
Brasil registra 266,1 milhões de acessos ativos entre abril e junho de 2025, com 4,9 milhões a mais em relação ao mesmo período do ano anterior
O setor de telefonia móvel no Brasil apresentou, no segundo trimestre de 2025, o maior avanço dos últimos cinco anos. Segundo dados atualizados do Relatório de Monitoramento da Competição, divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), vinculada ao Ministério das Comunicações, o país atingiu a marca de 266,1 milhões de acessos móveis ativos entre abril e junho. O número representa um crescimento de 4,9 milhões de linhas em comparação com o mesmo período de 2024.
O avanço expressivo está diretamente ligado à expansão das redes móveis e à digitalização acelerada em todas as regiões do país. A telefonia celular segue sendo o principal meio de conexão para milhões de brasileiros, principalmente em áreas remotas e nas periferias urbanas.
“O aumento no número de acessos é um indicativo claro de que estamos ampliando o acesso à comunicação, à informação e aos serviços digitais no Brasil. A telefonia móvel é hoje uma ferramenta essencial de inclusão, que conecta o cidadão com oportunidades, com a educação, com a saúde e com o Estado. E essa expansão mostra que estamos no caminho certo”, destacou o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.
O crescimento também evidencia o impacto de programas públicos como o Norte Conectado, que leva fibra óptica à região amazônica; o Wi-Fi Brasil, que oferece internet gratuita em comunidades sem acesso; e os investimentos contínuos em infraestrutura 4G e 5G, que buscam garantir qualidade e alcance no sinal em todo o território nacional.
A demanda por conectividade continua elevada, impulsionada por aplicativos de mensagens, redes sociais, plataformas de streaming e o aumento da oferta de serviços públicos digitais.
Em mais uma iniciativa para ampliar o acesso, o Ministério das Comunicações publicou recentemente uma portaria com diretrizes para um novo leilão das subfaixas de radiofrequência de 700 MHz. A proposta visa ampliar a cobertura móvel em regiões historicamente negligenciadas, priorizando a inclusão digital e o desenvolvimento regional.
“A licitação das faixas de radiofrequência representa um novo modelo de inclusão digital, com foco nas pessoas e nas regiões que mais precisam. É mais um passo para garantir conectividade como um direito de todos os brasileiros”, reforçou o ministro.
