Cristiano Zonta
No início da tarde de hoje, o corpo de uma mulher foi encontrado por populares na Rua Virginio Nunes, no bairro São Cristóvão, em Barra Velha. A vítima estava nua em uma casa em construção.
A polícia não informou identificação da mulher e a possível motivação do crime, mas aparentemente ela teria sido morta por asfixia. O corpo estava dentro de uma obra, caído no chão, em meio de estacas de sustentação da laje da construção.
Testemunhas afirmaram que o assassinato teria acontecido no início da tarde hoje. Logo em seguida a polícia foi avisada e o IGP esteve no local para o recolhimento do corpo.
Comunidade em geral se assusta com os números, mas infelizmente a Polícia Civil afirma que os números estão dentro das estatísticas, confira:
O que diz o Delegado de Polícia
O Delegado Procópio Batista Silveira Neto, que há quatro anos esta a frente da delegacia local informou que Barra Velha sempre foi uma cidade muito violenta, que inclusive no ano retrasado de acordo com os dados do SENASP – Secretaria de Segurança Pública, Barra Velha foi a cidade mais violenta do estado, considerando o índice de homicídio por cada 100 mil habitantes. Os fatos destas ocorrências citadas não chamam a atenção pelos dados e estatísticas que nós temos. Os dados apresentam em média 15 homicídios por ano, portando, seria no mínimo um homicídio por mês. Não é uma notícia que gostaríamos de dar, mas infelizmente, estamos adentrando ao quinto mês do ano e os números mostram isso, infelizmente.
Denuncie sempre
De acordo com o Delgado Procópio, a participação da sociedade de modo geral é extremamente importante e esta proximidade deve ganhar unidade sempre. Hoje nós temos os canais diretamente ligados a denúncia anônima caso não queiram se expor através do nº 181 e 190 ou no WhatsApp da Polícia Civil 48-98844-0011, como também aqui em nossa delegacia, destacou. Precisamos dessa proximidade para manter a credibilidade nas instituições policiais, mesmo porque o índice de homicídios em Barra Velha sempre foi altíssimo e nós realizamos o nosso trabalho, mas infelizmente existem outras situações que extrapolam as atividades policiais, lembrou o delegado. O problema ligado a droga e o uso, por exemplo, é um problema também social e que precisa do engajamento de todos, finalizou.
Os dados citados acima do Delegado Procópio, foram divulgados na edição impressa do FP na sexta-feira (29), pois a comunidade estava assustada com os três homicídios registrados em em menos de 78 horas na ultima semana.
