
Dois suspeitos de integrar um esquema de pirâmide financeira foram presos nesta quinta-feira (2) em Balneário Camboriú e Itajaí, no Litoral Norte catarinense. De acordo com a Polícia Civil, que fez a operação, a quadrilha ostentava carros de luxo, passeios em embarcações e objetos caros nas redes sociais.
Os presos são investigados por receberem dinheiro através de esquema de pirâmide financeira e por enganar pessoas na venda de criptomoedas, conforme a polícia. Além das prisões, em Santa Catarina os policiais apreenderam um carro de luxo Maserati e R$ 130 mil em espécie.
Os suspeitos foram detidos pela manhã na região do Pontal Norte, em Balneário Camboriú, e na Praia Brava de Itajaí. Outras quatro pessoas foram presas no Distrito Federal, suspeitas de fazerem parte do mesmo esquema.
Segunda a Polícia Civil, o grupo tentava disfarçar o uso de dinheiro ilícito usando empresas em nomes de laranjas desde 2019. Eles tinham, inclusive, um hotel de fachada em Balneário Camboriú, construído para lavar o dinheiro do crime.
Segunda a Polícia Civil, o grupo tentava disfarçar o uso de dinheiro ilícito usando empresas em nomes de laranjas desde 2019. Eles tinham, inclusive, um hotel de fachada em Balneário Camboriú, construído para lavar o dinheiro do crime. Além do hotel, o grupo tinha também construtora, holding e outros negócios no Distrito Federal e em Santa Catarina. Três dos investigados já tinham sido condenados em 2017 por gerarem prejuízos a mais de 760 pessoas na venda de moeda digital.
Os envolvidos deverão responder por lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsidade ideológica. A operação, chamada Fênix, foi feita pela Polícia Civil do Distrito Federal em parceria com a corporação catarinense.
No total, contando o estado e o DF, foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão nos dois locais.
