
A dengue continua avançando em Barra Velha. Dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam a existência de 70 casos de doentes e 106 locais onde foram encontrados focos larvários positivos.
Em busca de estratégias para frear o aumento de casos na cidade, o Secretário de Saúde, Rogério Pinheiro, acompanhado do vereador Caio Pinheiro, se reuniu com a gestora das Organizações Sociais da Secretaria de Estado da Saúde, Rosina Moritz dos Santos, na tarde desta terça-feira (02), em Florianópolis.
Eles solicitaram ao Governo do Estado para reforçar ações de prevenção e combate ao mosquito transmissor, aedes aegypti, com a intensificação de campanhas de conscientização da população sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação e a realização de mutirões de limpeza para eliminar possíveis criadouros do mosquito.
A Vigilância Sanitária estadual informa que está sem estoque do inseticida utilizado no combate ao mosquito aedes aegypti, o que tem prejudicado o abastecimento dos municípios.

Também a utilização do fumacê que é um produto químico que, quando pulverizado em áreas infestadas pelo mosquito, pode eliminar os insetos adultos.
Os representantes de Barra Velha também solicitaram realizar ações de controle e tratamento de casos suspeitos e confirmados de dengue, como o fornecimento de medicamentos, acompanhamento dos pacientes e o reforço na capacidade de atendimento nas unidades de saúde.
Outro ponto foi a disponibilidade de recursos financeiros para que o município possa intensificar suas ações de prevenção e controle da dengue, como a contratação de agentes de saúde e a aquisição de insumos e equipamentos para o combate ao mosquito transmissor.
“Precisamos minimizar os efeitos e evitar o máximo possível os óbitos causados por dengue. É muito triste, para nós da saúde, ver uma pessoa perder a vida”, argumentou o Secretário de Saúde Rogério.
Rosina explicou que às solicitações de Barra Velha estarão incluídas no ofício que será encaminhado ao Ministério da Saúde pedindo ações de combate à dengue no Estado, como contratação de mais agentes de endemias, prioridade para o recebimento das vacinas contra a doença e ações de consciência social para a limpeza e controle dos focos do mosquito.
Também que o Ministério da Saúde está sem estoque de um inseticida fumacê e tenta comprar o produto até segunda quinzena deste mês, o que tem prejudicado o abastecimento dos municípios. “Barra Velha vai receber assim que o produto chegar ao Estado”, garantiu.
