
A Secretaria de Saúde e Saneamento da Prefeitura de Barra Velha explica as diferenças entre a bomba costal e o fumacê, usados no combate à dengue no município.
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A presença de dias quentes e chuvosos traz mais uma vez a dengue para o centro das atenções. Em quase 4 meses de acompanhamento, a doença já foi confirmada em mais de 245 pessoas e alerta para a união de esforços entre a população e o poder público.
Dentre as estratégias usadas pela gestão municipal estão a aplicação de veneno com a bomba costal UBV e o fumacê (veículo automotivo com equipamento de dispersão do veneno instalado na parte traseira). Para ajudar o cidadão barravelhense a identificar e entender as formas de uso destes métodos, a coordenação do Programa de Combate da Dengue, (vinculada a Vigilância Epidemiológica) apresenta nesta segunda-feira, 18, um guia prático sobre os dois equipamentos.
Segundo Juliana Zimmermann, coordenadora do programa, a maior diferença entre os dois está na área de cobertura das aplicações: “o fumacê se torna necessário em regiões com muitos casos e quando o raio de aplicação é mais extenso (muitas ruas em mais de um bairro). Já a bomba de UBV é usada nas aplicações diretas, com foco pontual nas residências, e raio de até 150m em relação a casa do paciente positivo para dengue”.
Nas duas formas de ação é utilizado o mesmo inseticida, liberado pela regional de saúde com acompanhamento e treinamento dos técnicos agrícolas da Diretoria de Vigilância Epidemiológica estadual – DIVE/SC. Juliana ressalta que, “Durante o serviço, feito pelos agentes de endemias, o uso de equipamentos de proteção individual – EPIs é indispensável e facilita a identificação dos profissionais pela comunidade”.
Tanto a bomba quanto o fumacê tem como função principal matar o mosquito aedes aegypti (transmissor da dengue) apenas na fase adulta, ou seja, não elimina as larvas e os ovos do inseto. Por isso o cuidado com a eliminação de focos e criadouros deve continuar.
O setor de Combate à Dengue informa que a bomba costal de UBV já está sendo aplicada nos bairros São Cristóvão, Quinta dos Açorianos e Itajubá, locais com maior índice de pessoas infectadas. Quanto ao uso do fumacê, ainda não há previsão de quando o município receberá este serviço.
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