Uma multidão acompanhou o velório de Juan Izquierdo nesta quinta-feira (29), na sede social do Nacional, em Montevidéu, no Uruguai. O caixão do jogador, que morreu após sofrer um mal súbito em jogo contra o São Paulo pela Libertadores, foi coberto com a bandeira do clube e o público formou uma longa fila para dar o último adeus ao zagueiro.
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Atletas do São Paulo, Rafinha, Galoppo, Wellington Rato, Calleri e Michel Araújo, além do vice-presidente do clube brasileiro, Harry Massis, acompanharam o velório.
“Ele é parte de todos nós. Fizemos o mínimo, como se fosse um de nós. É uma coisa que fizemos de coração, vir aqui hoje. Fizemos o que gostaríamos que fizessem conosco. Somos muito solidários, não importa o futebol, é uma pessoa, um ser humano. Fizemos com o coração. Aconteceu no nosso campo, no nosso estádio, e todos sentimos. Como se fosse de nossa família. Não tenho palavras para dizer. Queríamos estar aqui, porque vimos o que passou no estádio. Desejar força para a família, para a esposa, para o pai, para que tenham força para seguir a vida. Sei que é duro, mas digo que tenham força”, disse o capitão Rafinha.
O caso
Izquierdo sofreu uma arritmia cardíaca no fim do segundo tempo da partida diante do Tricolor e caiu no gramado, precisando sair de ambulância direto para o hospital. No caminho, ele teve uma parada cardíaca e foi preciso manobras de “ressuscitação cardiopulmonar, incluindo procedimento de desfibrilação, tendo o paciente retornado à circulação espontânea”.
A situação piorou nos últimos dias e o Albert Einstein atualizou o boletim médico na noite de segunda-feira (26), revelando um quadro neurológico crítico. Antes, a cônsul do Uruguai, Marta Echarte, havia declarado que a situação do zagueiro era “praticamente irreversível”, até o Nacional divulgar a morte cerebral do atleta.
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