
Cleiton da Silva Conrado é a sétima vítima confirmada no Brasil. Esposa também morreu após o mesmo evento.
Um encontro entre amigos terminou em tragédia na Grande São Paulo. Cleiton da Silva Conrado, de 25 anos, foi encontrado morto em casa, em Osasco, após participar de um churrasco no fim de setembro. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou a presença de metanol em seu sangue — uma substância tóxica e altamente perigosa, usada na fabricação de combustíveis e solventes, mas que tem sido associada à adulteração de bebidas alcoólicas.
De acordo com os exames, Cleiton apresentava 16 decigramas por litro de metanol, além de traços de cocaína. Ele é considerado a sétima vítima fatal de intoxicação por metanol no país neste ano.
A esposa dele, Jhenifer Carolina dos Santos Gomes, chegou a ser socorrida após ser encontrada desacordada, mas não resistiu. O caso aconteceu depois de um churrasco realizado na casa do amigo do casal, Daniel Antonio Francisco Ferreira, que também morreu.
Segundo depoimento de Josiellen dos Santos de Jesus, esposa de Daniel, o grupo se reuniu para um encontro familiar e várias pessoas participaram da confraternização. No entanto, ao final do evento, apenas três permaneceram bebendo até mais tarde — Daniel, Cleiton e uma prima de Josiellen.
Os peritos recolheram todas as garrafas de bebidas encontradas no local para análise. As autoridades investigam se o grupo consumiu bebidas adulteradas com metanol, hipótese que vem sendo levantada em diversas mortes registradas recentemente no país.
Até esta quarta-feira (22), o Ministério da Saúde informou que 423 casos suspeitos de intoxicação por metanol foram descartados, enquanto 18 ainda estão sob investigação em diferentes estados brasileiros.
A tragédia reacende o alerta sobre os riscos do consumo de bebidas de procedência duvidosa, especialmente as vendidas sem registro ou com preços muito abaixo do mercado.





















