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Novas regras do Contran vão mudar circulação de ciclomotores, bikes elétricas e patinetes a partir de 2026

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A circulação de ciclomotores, bicicletas elétricas e veículos autopropelidos — como patinetes, skates motorizados e até cadeiras de rodas com propulsão elétrica — passará a seguir um conjunto de normas mais rígidas em todo o Brasil a partir de 2026. As mudanças foram definidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e integram uma atualização ampla do marco regulatório desses modais, que vêm ganhando espaço nas cidades.

A resolução, aprovada em junho de 2023, estabelece critérios de enquadramento para cada tipo de veículo, define obrigações de segurança, uso de equipamentos e até regras para circulação em vias públicas. Em alguns estados, determinados modelos poderão ser tributados com IPVA.

🔍 O que muda para cada categoria

As novas normas fazem distinções importantes entre ciclomotores, bikes elétricas e veículos autopropelidos:

• Ciclomotores

São veículos de duas ou três rodas com motor até 50 cm³ ou equivalentes elétricos.
Regras a partir de 2026:

  • Registro e emplacamento obrigatório;

  • Necessidade de ACC ou CNH categoria A;

  • Capacete certificado obrigatório;

  • Itens obrigatórios como espelhos, sinalização e iluminação.

• Bicicletas elétricas

Modelos que alcançam velocidade máxima de 32 km/h continuam liberados do registro e da CNH, desde que:

  • Possuam pedal assistido (pedelec);

  • Tenham potência máxima de 350 watts;

  • Não possuam acelerador independente.

Modelos acima desses limites passam a ser enquadrados como ciclomotores — e devem seguir as mesmas regras.

• Veículos autopropelidos

Incluem patinetes elétricos, monociclos, hoverboards, skates motorizados e cadeiras de rodas elétricas.

Novas exigências gerais:

  • Velocidade limitada a 20 km/h;

  • Proibição de circulação em vias com velocidade superior a 60 km/h;

  • Uso de ciclovias ou acostamentos, conforme regulamentação municipal;

  • Equipamentos mínimos: campainha, sinalização traseira e iluminação.

Para cadeiras de rodas com motor elétrico, as regras focam em segurança e prioridade de circulação, sem exigência de CNH ou registro.

📌 Por que as mudanças foram feitas?

O Contran afirma que o objetivo é reduzir acidentes, padronizar a circulação e garantir que veículos semelhantes tenham as mesmas exigências legais. Com a popularização dos modais elétricos — especialmente após a pandemia — cresceu a necessidade de regulamentação nacional.

💡 Reflexos para os usuários

Além das regras, estados podem tributar alguns modelos com IPVA, dependendo da potência e da classificação do equipamento.

As novas normas também abrem margem para fiscalizações mais rigorosas, especialmente em áreas urbanas, onde o uso de bikes e patinetes elétricos explodiu nos últimos anos.

Foto: Raoni Alves Via: G1 

 

Cristiano Zonta

Jornalista, Mestre de Cerimônias e Celebrante Social de Casamentos.



Folha Parati

O Jornal Folha Parati, a “voz metropolitana da região”. Foi com esse intuito que nasceu a proposta do jornal que teve sua primeira edição impressa circulando em Barra Velha, São João do Itaperiú e Araquari, gratuitamente, no dia 07 de dezembro de 2009, dia comemorativo ao aniversário de Barra Velha.


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