
Material apresentado pelo deputado Dr. Vicente Caropreso esclarece direitos e busca conscientizar sobre o diagnóstico em adultos e idosos com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O lançamento da Cartilha sobre o Diagnóstico Tardio do Autismo marcou a reunião da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência realizada na manhã desta quarta-feira (6), em Mafra, durante o programa Alesc Itinerante. A iniciativa é diretamente alinhada à Lei estadual nº 18.972/2024, de autoria do deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), presidente do colegiado.
A cartilha tem como principal objetivo esclarecer, informar e conscientizar a população sobre os direitos das pessoas que recebem o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) na vida adulta ou na terceira idade — um público que, por muito tempo, teve suas demandas ignoradas ou invisibilizadas.
“São ações de acolhimento, atendimento multiprofissional e promoção de políticas públicas voltadas à população que, por anos, teve suas demandas invisibilizadas”, destacou Dr. Vicente. “O autismo não se limita à infância ou adolescência. Para muitos adultos autistas, passar anos ou décadas sem um diagnóstico pode significar uma vida de incompreensão, autocrítica e isolamento”, completou o parlamentar.
O deputado ressalta que o diagnóstico tardio pode representar um divisor de águas na vida dessas pessoas, ajudando-as a compreender melhor sua trajetória, seus desafios e suas necessidades. “Receber o diagnóstico, mesmo que tardiamente, pode significar mais qualidade de vida e um novo olhar sobre si mesmo”, pontuou.
Incentivo ao diagnóstico em adultos e idosos
A nova legislação aprovada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina e sancionada pelo governador, altera as diretrizes da Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA. A Lei 18.972/2024 passa a incluir:
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Incentivo ao diagnóstico tardio em adultos e idosos;
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Atendimento multiprofissional;
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Acesso a medicamentos e nutrientes;
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Atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com TEA.
Com essa iniciativa, Santa Catarina se posiciona como referência na promoção de políticas públicas voltadas a adultos e idosos autistas, ampliando o debate e reforçando a importância do acolhimento e da inclusão em todas as fases da vida.
