
O bairro Trindade, onde ocorreu a primeira morte por dengue de 2023 Florianópolis, é o segundo bairro com o maior número de focos do mosquito Aedes aegypti, com 148 pontos.
Em primeiro lugar está o bairro Canasvieiras, no Norte da Ilha, com 177 focos. A confirmação da primeira vítima, uma mulher de 34 anos, foi realizada pela Secretaria Municipal de Saúde na manhã desta quinta-feira (9).
Até terça-feira (7), o Centro de Controle de Zoonoses já havia identificado mais de 1,8 mil focos de Aedes aegypti. Os outros bairros onde foram encontrados locais de proliferação de mosquitos são Jurerê Tradicional (123), Capivari (123), Ingleses (106), Armação do Pântano do Sul (86), Itacorubi (83) e Capoeiras (75), Cacupé (74) e Carvoeira (54). Já Coqueiros, na porção continental, é o bairro que contabiliza o maior número de casos, com 28 diagnósticos. Na sequência aparecem: Itacorubi (11), Daniela (09), Capoeiras (4), Centro (4), Abraão (4); Monte Cristo (3) e Rio Tavares (3). Ainda conforme a secretaria, ainda há 66 casos que estão em investigação quanto ao local provável de infecção.
O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) diz que realiza um trabalho incessante de aplicação de inseticidas, limpeza de terrenos abandonados e colocação de iscas nos bairros de maior incidência do mosquito. Além disso, orienta moradores sobre os cuidados básicos para que o mosquito não se prolifere.
Florianópolis é a 3ª cidade com mais casos
De acordo com dados da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), Florianópolis é a terceira cidade com maior número de casos de dengue em Santa Catarina. A Capital catarinense fica atrás apenas de Palhoça, na Grande Florianópolis, que teve 650 casos confirmados de 1º de janeiro até 4 de março.
Joinville, no Norte catarinense, é a segunda cidade com maior número de diagnósticos da doença, até a data analisada pela Dive, havia contabilizado 262 casos.
Segundo a Dive, foram notificados 7.107 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina até 4 de março. Desse total, 1.330 pessoas tiveram diagnóstico positivo para a doença. Outros 3.318 foram descartados e 2.437 permanecem como casos suspeitos. Há ainda 22 que foram considerados inconclusivos.
