
Rafael de Souza Mokwa mora em Barra Velha, é autista e possui paralisia cerebral. Feliz da vida, ele participou da corrida do projeto Pernas Solidárias neste final de semana, em Penha
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A alegria do jovem Rafael de Souza Mokwa, o Rafinha do bairro São Cristóvão, neste final de semana, foi ainda maior. O jovem de 18 anos e morador de Barra Velha, portador de paralisia cerebral diplégica e autismo nível 3, participou de mais uma corrida dentro do “Projeto Pernas Solidárias”, que faz com que corredores voluntários levem pessoas com deficiência participar da emoção das provas de rua.

Rafinha, sempre acompanhado da mãe, Daiana de Souza, pôde percorrer todo o trajeto da etapa, sediada em Penha, feliz da vida, ao lado do atleta Alan Pierre Farias. Mas quem vê a alegria dele não sabe que Rafinha precisa de apoio da comunidade de Barra Velha e região para uma campanha que já está acontecendo: uma vaquinha online para o custeio de cadeira adaptada para Rafael e também das chamadas órteses – as adaptações que precisam ser feitas à medida em que ele cresce.
Um equipamento como esse tem custos altos – a cadeira, em torno de R$ 7 mil – e as adaptações necessárias também têm valor elevado, estimado em R$ 1.400. “Esta cadeira já foi comprada. Foi feita com as medidas dele, e vamos receber agora em março. Fizemos duas provas e ajustes”, informa a irmã Diandra de Souza, que lançou a campanha na internet.
A personalização garantirá o alargamento das portas, instalação de rampas e alterações que se fizerem necessárias. Para custear o valor, a família estabeleceu uma meta de arrecadação de 12 mil reais. O valor ainda está em fase de arrecadação – a campanha já superou R$ 6 mil, ou seja, ainda falta mais da metade do valor para garantir a qualidade de vida do Rafinha, que é aluno da Escola Especial Flávio Quirino Borges, da APAE barra-velhense.
Diandra lembra que Rafael já fez duas cirurgias e ainda tem esperança de voltar a andar. Ele mantém permanentemente sessões fisioterapia para alongamento dos tendões e agora a médica chegou à conclusão que seria melhor a compra da cadeira adaptada. Rafinha pesa em torno de 56 quilos, e também faz equoterapia – esse tratamento é particular, custeado pela própria Daiana.
A falta de cadeira faz, segundo Diandra, que sua mãe tenha de carregá-lo no colo, o que não é tarefa fácil. “A cadeira servirá para que ele tenha também mais qualidade de vida, para que vá na praia, nos parques, no shopping”, reforça ela. Atualmente a campanha já foi prestigiada por 78 apoiadores.
Para quem quiser colaborar com o Rafinha, pode auxiliar ainda através do portal Vakinha, neste link: Clique Aqui
O zap de Diandra também está à disposição: (47) 99289-3499







Por Juvan Neto