Uma criança foi drogada com ecstasy em escola em Santa Catarina. O caso aconteceu na manhã de quinta-feira (26), em Lages.
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A situação ocorreu na mesma instituição em que duas crianças foram encaminhadas a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na terça-feira (25), após intoxicação.
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O caso de ingestão de substância entorpecente foi registrado em uma escola municipal.
A Polícia Militar de Santa Catarina e o Conselho Tutelar foram chamados novamente.
Outra criança drogada por ecstasy foi até a escola, acompanhada da mãe, e relatou que ambas teriam ingerido água contaminada com a droga.
A criança drogada por ecstasy informou à PM que sua amiga teria levado “as balas” para a escola depois que elas combinaram “em um grupo no Instagram”.
A suposta autora seria a mesma que entregou a substância para as crianças no primeiro caso.
A adolescente, inicialmente, negou ter levado as drogas até a escola, mas depois afirmou que obteve as drogas com o pai, que já possui antecedentes por tráfico.
Segundo a criança drogada por ecstasy, a adolescente levou oito comprimidos para distribuir entre as amigas.
PM localiza drogas na casa de possível autora
Agentes do pelotão tático estiveram na casa da suspeita de carregar a droga, depois que a PM localizou vídeos e imagens que apontavam a existência de drogas no local.
Lá, foram recebidos pela avó da aluna, que autorizou a revista do endereço.
Na residência, os policiais encontraram resquícios de substâncias ilícitas, como crack e cocaína. A mãe da autora confessou que estava tentando “virar o crack”.
Durante a busca, foram localizadas quatro gramas de cocaína, além de dois comprimidos de ecstasy, idênticos aos levados para o colégio.
Além das substâncias, os agentes apreenderam aparelhos celulares, que podem auxiliar na investigação, devido à suspeita de envolvimento em atividades de tráfico.
O Conselho Tutelar acompanhou a condução dos envolvidos à delegacia para registro da ocorrência.
Prefeitura fará campanha de conscientização
Em nota, a Prefeitura Municipal de Lages informou que é a primeira vez que algo desta natureza ocorre na escola, que pertence à rede municipal.
Ainda, destaca que “todas as medidas cabíveis foram imediatamente tomadas” e que “as três alunas envolvidas foram atendidas imediatamente”.
A administração municipal destaca ainda que fará “um trabalho de conscientização nessa Unidade escolar específica, como em todas as demais, para que nenhuma criança ou estudante pegue nada de estranhos ( como balas, bebidas ) ou mesmo de amigos em qualquer ambiente em que frequentam, não só na escola.”
O conselho tutelar foi chamado e está apurando o caso.
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