
Uma adolescente, de 12 anos, deu à luz a uma menina há cerca de seis meses na Maternidade Darcy de Vargas, em Joinville, após ser estuprada pelo pai, no município de Barra Velha.
Conforme informações, a vítima foi ouvida tanto no Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) quanto na delegacia de polícia, mas, por apresentar conflito nas versões, trouxe desafios à Polícia Civil no decorrer da apuração.
Conforme a Polícia, a mãe da madrasta também apresentou versões diferentes.
“Por vezes, ela falava que sabia dos estupros, que ouvia, que via, que a madrasta sabia, a própria menina falava que estava sendo estuprada; e por vezes permanecia em silêncio. A gente só teve a prova conclusiva do crime quando chegou o exame de DNA comprovando a paternidade da criança”, explica o delegado.
As investigações apuraram que os estupros aconteciam quase todos os dias. Os abusos teriam sido cometidos desde que a filha tinha 9 anos. Segundo o delegado da Polícia, houve um desentendimento da vítima com o pai e a própria menina entrou em contatado com o Creas para denunciar os estupros.
O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça, pedindo a prisão do pai e da madrasta. Os dois foram presos na quarta-feira (20), em Barra Velha, e vão responder por estupro de vulnerável.
A adolescente e a bebê foram levadas para um abrigo e estão fora de Santa Catarina, com familiares da mãe biológica, que já é falecida.
Fonte mzl10