
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), deflagrou na manhã desta terça-feira (9) a Operação Logoff, ação que apura possíveis fraudes em licitações na área de informática no município de Papanduva. A operação ocorre em apoio à Subprocuradoria-Geral para Assuntos Jurídicos e tem origem em investigações conduzidas pela 1ª Promotoria de Justiça da comarca.
Ao todo, oito mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Papanduva, em residências, empresas e repartições públicas. As ordens foram expedidas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, com o objetivo de reunir elementos que confirmem ou descartem irregularidades em processos licitatórios envolvendo a contratação de serviços de informática por órgãos municipais.
Segundo o MPSC, as apurações iniciais identificaram indícios de que empresas ligadas a um mesmo grupo, com vínculos com agentes públicos, teriam sido favorecidas de forma sistemática em concorrências públicas, garantindo a vitória e posterior contratação pelo município. O suposto esquema envolveria direcionamento de licitações, resultando em benefícios ilegítimos a pessoas e organizações específicas.
A ação mobiliza 21 agentes do Gaeco, que atuam simultaneamente nos locais determinados. Os nomes dos investigados não foram divulgados, e o procedimento segue em sigilo.
Assim que houver a liberação dos autos e as informações se tornarem públicas, o Ministério Público deverá fornecer novos detalhes sobre o andamento da investigação.
Origem do nome da operação
O termo inglês logoff significa encerrar a sessão de um usuário em um sistema computacional. A escolha do nome simboliza a intenção da operação de “desconectar” o grupo investigado das supostas práticas ilícitas, colocando fim ao ciclo de fraudes nos processos licitatórios sob apuração.




















