O CBMSC (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina), em conjunto com a PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina), o CBVJ (Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville) e o GRM (Grupamento de Resgate em Montanha), formaram um grupo de ação para conduzir a missão de resgate do corpo do montanhista itajaiense, Bruno Rogério Corrêa, 29 anos, no Pico do Jurapê, em Joinville.
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O grupo é composto por especialistas em salvamento em altura e operações em regiões montanhosas. Os profissionais trabalham em conjunto para planejar a complexa operação de resgate. Lembrando, que devido às condições climáticas, a missão não pôde ser realizada durante o fim de semana. A operação foi retomada na manhã desta segunda-feira, 18.
Difícil acesso
Com 1.124 metros de altitude, o Pico do Jurapê é uma região caracterizada por declives íngremes, rochas soltas e vegetação densa, o que aumenta os desafios enfrentados pelos resgatistas.
Devido às dificuldades de acesso ao local onde o corpo foi visualizado pela equipe do helicóptero Águia, da PMSC, as equipes não conseguem chegar ao ponto por terra. As aeronaves têm sido utilizadas para transportar os bombeiros até os locais mais próximos possíveis.
Cronologia
Bruno Rogério iniciou, sozinho, a trilha ao Pico Jurapê no dia 6 de novembro. No dia seguinte, fez contato com familiares informando que havia chegado ao cume, mas que, no retorno, havia se perdido e estava machucado. Durante o contato, encaminhou sua localização. A partir desse momento, as buscas foram iniciadas; no entanto, ao chegar ao local indicado, a vítima não foi encontrada.
No dia 11, o CBMSC foi acionado para prestar apoio nas buscas. Foram enviados dois binômios da corporação, ou seja, duplas formadas por bombeiro e cão de busca, para realizar o trabalho. Na região, os bombeiros enfrentaram obstáculos como pirambeiras com quedas de cerca de 600 metros, o que complicou os esforços. Além disso, operadores de drones equipados com câmeras térmicas foram deslocados para o cume da montanha a fim de auxiliar nas buscas.
No dia 13, a equipe do helicóptero da Polícia Militar avistou, em uma fenda na montanha, a mochila e a barraca da vítima. Trinta e seis metros abaixo desse ponto, localizaram o corpo. O local é composto por grandes paredes de pedra, o que aumenta a complexidade do resgate.
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