
O rapaz baleado e que teve o corpo “roubado” pelos atiradores do local do crime em Barra Velha já foi identificado. Trata-se de Juliano Emanoel Stonoga, o Picanha, 40 anos de idade. A confirmação foi feita pela Polícia Militar, mas o mistério continua: o corpo do rapaz e os atiradores continuam desaparecidos.
O crime ocorreu num bar da Rua Ambrósio Melchioretto, no Morro do Colchão, São Cristóvão, em Barra Velha, por volta das 19h30 da terça-feira de carnaval (21). Picanha estava no bar, quando o trio chegou – um deles já armado.
Pelo menos quatro tiros foram disparados no local, mas não se sabe quantos atingiram Emanoel. Marcas de sangue pelo chão, entretanto, indicam que o corpo foi arrastado de perto do balcão até ser colocado do carro.
A PM de Barra Velha também confirmou que o veículo é um Tempra preto. Policiais militares, civis e PMs de reforço da Operação Veraneio fizeram uma grande varredura no São Cristóvão durante a noite e a madrugada, e prenderam um casal suspeito.
A dupla, entretanto, não tem relação com o crime de Picanha, mas acabou caindo por conta do flagrante de drogas efetuado na Rua Feliciano José Coelho. O casal portava 600 gramas de maconha, uma bucha de cocaína, 62 pedras de crack e ainda celulares e R$ 889 em dinheiro trocado. O rapaz preso assumiu a propriedade e a prática de tráfico de drogas, e o casal acabou levado até a central de flagrantes de Itajaí.
Já era sondado
Uma das testemunhas, segundo a polícia, informou que não foi a primeira vez que procuraram por Picanha no bar. Essa mesma testemunha afirmou que após os tiros, houve gritaria no local, e alguém falou “leva o corpo, leva o corpo”. Foi aí que Emanoel foi colocado dentro do Tempra e houve a fuga.
A polícia também revelou que tiros foram disparados de um matagal próximo do bar, mas os suspeitos não foram localizados. Picanha é suspeito de um crime ocorrido também no Morro do Colchão, em 2021. Nas redes sociais, familiares de Emanoel informaram que ele teria falecido, mas a PM não confirmou a morte, e segue com a investigação.
Com informações de Daniela Meller e texto de Juvan Neto/ Via Mzl10.
