A jovem Camila Florindo D’Avila, de 23 anos, continua desaparecida. Ela foi levada por grupo de homens no último dia 8 de outubro em Araquari, no Norte catarinense. De acordo com a família, a polícia acredita que a jovem pode ter sido levada para o Paraguai.
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Após o sequestro da jovem, no Loteamento Santo Antônio, os homens trocaram de carro para despistar a investigação, segundo informações repassadas pela Polícia Civil à família de Camila.
Apesar do avanço na investigação, no entanto, ainda não há informações sobre o motivo do sequestro ou o paradeiro de Camila. Em entrevista ao portal ND Mais em outubro de 2024, a mãe da jovem, Jaqueline Maria Florindo Aguiar, contou que policiais a informaram que estavam “a um passo de concluir a investigação.”
“Eu não queria que eles encerrassem a busca sem dar uma notícia. Eu tô desesperada, eu quero uma notícia da minha filha”, pede a mãe.
Relembre o desaparecimento
A mãe de Camila contou que a jovem foi raptada por volta das 21h45, quando estava na companhia de uma amiga e do marido, que não foram levados. “O marido conseguiu correr, e ela ficou pensando que era a polícia, porque eles disseram que eram policiais, mas claramente não eram e jogaram ela dentro do carro. Eles não levaram a amiga”, detalhou.
Camila mora em Araquari há cerca de quatro anos e, frequentemente, trabalhava em um quiosque, além de atuar com serviços de limpeza. Sua família, que reside em Blumenau, deixou tudo para trás na expectativa de que a polícia trouxesse notícias sobre seu paradeiro. Porém, com o passar dos dias, precisaram retornar à cidade.
A família ainda pede que a foto de Camila seja compartilhada para que mais pessoas saibam sobre o caso e que, assim, ela seja encontrada logo. Ainda de acordo com Jaqueline, o filho de Camila, de apenas 6 anos, não sabe sobre o desaparecimento de sua mãe.
Apelo
O desaparecimento de Camila completa 58 dias nesta quinta-feira (05). “Eu faço um apelo que quem pegou ela solte ela, que não mate ela. Deixe ela viva”, suplica a mãe da jovem. “Ela precisar criar o filho dela de 6 anos.”
Uma das amigas mais próximas de Camila, Mary Bey, conversou com a reportagem do portal ND Mais e falou sobre a angústia da falta de notícias sobre o caso. “Camila sempre foi uma pessoa batalhadora, uma ótima mãe. A família quer uma resposta, o filho está sofrendo longe da mãe. Isso é uma verdadeira tortura para todos que amam ela”, afirmou a amiga.
Investigação
No início da investigação, a Polícia Civil acreditava que a jovem pudesse estar em cárcere privado, segundo a família. O caso está sob a alçada da DIC (Divisão de Investigação Criminal) de Joinville.
Procurado pela reportagem do portal ND Mais, em outubro de 2024, o delegado José Neto Gattaz afirmou que não iria detalhar o andamento da investigação para não comprometer a apuração.
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