Na noite desta sexta-feira, 26, a defesa do prefeito afastado de Barra Velha, Douglas Elias da Costa, se manifestou sobre a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) que mantém seu afastamento do cargo enquanto ele permanecer preso preventivamente. As advogadas de Douglas consideram a decisão “altamente contestável e injusta”.
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Em nota assinada pelas advogadas Nívea Maria Dondoerfer Cademartori, Sheila Jaqueline da Costa Scherer, Letícia Correa e Luana Gomes Mal, a defesa afirmou: “A prisão preventiva de Douglas Elias da Costa, que já completa seis meses devido à Operação Travessia, revela-se demasiadamente prolongada.” Elas destacaram que “as decisões de manutenção da prisão proferidas pela justiça estadual estão sendo recorridas nas instâncias superiores, STJ e STF.”
As advogadas argumentam que, apesar de não se oporem ao afastamento do cargo, que foi sugerido como alternativa à prisão preventiva, a defesa considera a medida um passo necessário para garantir o bom andamento da instrução processual. Elas acrescentam: “Acreditamos na Justiça e na inocência de Douglas. Com o início da instrução processual, acreditamos ser possível demonstrar cabalmente a total improcedência da ação penal contra ele.”
A defesa também informou que já sugeriu o afastamento do cargo como uma medida preventiva para facilitar a revogação da prisão, que se mantém desde 24 de janeiro. “Temos total convicção na possibilidade e necessidade de revogação da prisão”, concluem.
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