Cristiano Zonta
Barra Velha (SC) – Moradores da Rua Leopoldo Olegário Brenneisen, no bairro Vila Nova, estão desesperados com a alta velocidade de veículos que trafegam pela via. Segundo os relatos, carros, caminhões e motos circulam em alta velocidade, colocando em risco a segurança de pedestres, ciclistas, crianças e até mesmo dos próprios motoristas.
A comunidade afirma que já protocolou diversas solicitações junto à Prefeitura para a instalação de lombadas na rua, mas até o momento nenhuma providência foi tomada. O caso se agrava pelo fato de a via estar próxima da Escola Reunida Municipal Professora Maria Tusnelda Bernstorff, onde circulam diariamente dezenas de alunos.
“É um absurdo o que está acontecendo aqui. Já não conseguimos mais ter sossego dentro de casa, por causa do barulho dos veículos. Além disso, já tivemos casos de animais atropelados. Um deles foi um cachorrinho que saiu junto com a dona e acabou sendo atingido por um carro”, conta uma moradora.
Outro morador relata que até assistir televisão se tornou difícil. “Não tem mais como assistir um jornal do almoço com a casa aberta. O barulho é ensurdecedor. Temos que trancar tudo e ficar dentro de casa”.
Além da velocidade, o tráfego intenso de caminhões estaria danificando o calçamento da rua, que já apresenta sérios problemas de infraestrutura. “A rua está se deteriorando com o tráfego pesado. Caminhões circulam o tempo todo. Já falamos com o vice-prefeito, que pediu um prazo de 10 dias para tomar providências, mas até agora nada foi feito”, relata um dos líderes do grupo de moradores.
A situação é tão crítica que os moradores já cogitam acionar toda a imprensa local para denunciar.
“Temos um grupo grande de vizinhos organizados e estamos considerando chamar toda imprensa para denunciar o descaso. Parece que estão esperando alguma tragédia acontecer para agir”, desabafa uma moradora.
Os moradores solicitam com urgência a instalação de lombadas, sinalização adequada e fiscalização da via. Eles pedem mais respeito e empatia com quem mora na região. “Estamos cansados de esperar. Queremos apenas segurança para nossas famílias e nossas crianças.”
