Cristiano Zonta
A obra que está avaliada em 4 milhões de reais teve sérios problemas com funcionários de uma empresa terceirizada que não receberam pelos serviços prestados. A denúncia realizada pelo vereador Alan Batista durante a palavra livre, informando que trabalhadores haviam paralisado a obra da ponte do Rio Itajuba por conta de um calote da empresa terceirizada, movimentou os bastidores do poder Executivo e Legislativo. Nos bastidores políticos ouvia-se muito falar sobre a obra que já enfrenta sérios problemas com funcionários parados, ferragem exposta ao tempo e um calote de uma empresa subcontratada. Os trabalhadores estariam sem receber, morando num alojamento improvisado e sem alimentação e há trinta dias, isso confirmado pelo próprio vereador quando realizou a denúncia. Ainda de acordo com o vereador, moradores dos arredores da obra é quem sustentavam os funcionários. O presidente da Casa de Leis na ocasião pediu providências imediatas quanto a delicada situação. O presidente Pulga exigiu que o jurídico da prefeitura tomasse uma posição. “Uma obra pública não é como a casa da gente, não é só mandar essa empresa embora, tem que rescindir o contrato, pois vai chegar o verão e ela não estará pronta”. De acordo com o Pulga, a empresa vem dando problemas desde o início terceirizando a obra e empurrando com a barriga, alertou.
“Uma obra pública não é como a casa da gente, não é só mandar essa empresa embora, tem que rescindir o contrato, pois vai chegar o verão e ela não estará pronta”, alertou o Presidente da Câmara de Vereadores Claudionir Arbigaus.
Diante da polêmica, prefeitura se posicionou sobre o caso, confira:
De acordo com a prefeitura, a empresa TEC foi notificada no dia 28 de março em relação a situação precária de alguns operários, ausência de EPI e questões trabalhistas.
Foram apresentadas a CND da obra e a relação dos funcionários com comprovantes de pagamentos. Porém foi identificado um serviço na obra e a situação irregular de sete operários de uma empresa terceirizada. A empresa TEC assumiu as questões trabalhistas desses operários e regularizou a situação contratando mais operários para dar prosseguimento a este serviço. As obras seguem o cronograma de execução e os imprevistos serão compensados com aumento nos turnos de trabalho e finais de semana.
Todo o processo tem o acompanhamento do Ministério público do trabalho que foi notificado pela prefeitura sobre essas questões envolvendo os operários.
A TEC Engenharia apresentou dia 13 de abril, uma nota relatando as providências tomadas.
Retomada dos trabalhos
Com o calote, a empresa principal teria negociado, pago os trabalhadores e estaria contratando nova equipe visando a retomada dos trabalhos, o que foi confirmado pelo Secretário de planejamento Urbano Elvis Fuchter.
De acordo com Elvis, há um atraso no cronograma de 40 dias por conta das chuvas e pela empresa terceirizada contratada. Com o ocorrido, a empresa contratou mais cinco funcionários e um fiscal de obra para garantir os serviços que serão realizados a partir de agora nos feriados e fim de semana. Ele garantiu que a obra deverá ficar em dia ainda este mês, destacando que o problema da empresa terceirizada em não pagar os funcionários, se quer onerou mais gastos para a prefeitura, pois o repasse dos valores são realizados de acordo com a medição da obra. Quanto ao não pagamento dos funcionários, a empresa ganhadora da licitação, convocou a terceirizada contratada para efetuarem os pagamentos em atraso dos funcionários envolvidos neste evento e eu tudo ficou resolvido com a empresa ganhadora da licitação, destacou. Elvis disse que qualquer atraso se ocorrer na entrega prevista para o dia 12 de julho, só poderá ser reconhecido por um período de chuva para a partir daí, poder ser realizado um termo aditivo de entrega da obra.
A nova ponte terá 32m de comprimento e 18m de largura, e incluirá ciclovia, passarela para pedestres e iluminação.
