Cristiano Zonta
O avistamento de mais um objeto voador não identificado (Ovni) por dois pescadores, no final de fevereiro, na Praia do Grant, em Barra Velha, aumentou o número do acervo de registros de discos voadores no litoral norte, e reforça a tese de ufólogos de que a região é importante trecho de passagem destes objetos, ou até mesmo, base para extraterrestres.
O caso de fevereiro foi registrado quando dois pescadores navegavam em pequena embarcação por volta das 6h30 da manhã, inicialmente em frente à orla central barra-velhense, e se deslocando em direção à Praia do Grant. Os homens avistaram um objeto em formato de disco, do tamanho de um ônibus e cor metálica. Esse Ovni, segundo eles, saiu de dentro do mar a 200m dos navegadores, depois da Ilha Canasvieira, ou popular Ilha do Grant.
Luiz Prestes Junior, pesquisador da ufologia há mais de 20 anos e responsável pelo Grupo de Pesquisas Ufológicas de Santa Catarina (GPUSC), apurou junto das duas testemunhas que o objeto permaneceu parado no ar a poucos metros acima do mar. Em seguida, ganhou altitude, e em velocidade inimaginável, seguiu em direção ao oceano, desaparecendo.
“Um deles estava com seu celular no bolso e o pegou para tirar uma fotografia do objeto, mas o celular não ligava. Após o objeto ter desaparecido, o celular ligou sozinho”, detalhou Luiz ao DIARINHO. “Os pescadores ficaram muito assustados”, detalha.
Além de Barra Velha, nos últimos anos, o GPUSC registrou relatos de objetos estranhos entrando ou saindo do mar em Guaraqueçaba, Antonina e Guaratuba, no Paraná, e em Itapoá, São Francisco do Sul, Balneário Camboriú, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba e Imbituba, todos em Santa Catarina. O grupo reúne várias fotos de Ovnis nestas regiões.
Casos descartados
Segundo Prestes, 2022 começou com um índice de avistamento superior se comparado com o mesmo período de 2021, em Santa Catarina. Já são mais de 400, validados após entrevistas com testemunhas, análise de fotografias e vídeos. Mas há critério do GPUSC que resulta também em relatos descartados, pela falta de informações ou por se tratar de aviões, helicópteros, drones, satélites, estação espacial e até mesmo pássaros.
Há quase 30 anos
Não é a primeira vez que Itajuba registra fenômenos envolvendo Ovnis. Em 1993, um caso ficou famoso na região onde hoje está a localidade de Pedras Brancas, na época ainda com pouco povoamento. A nave, segundo uma família relatou ao extinto jornal Tribuna da cidade, pousou próxima das testemunhas, causando medo. O objeto ficou minutos parado, e em seguida, subiu e sumiu. O avistamento também foi descrito por testemunhas na avenida Itajuba e na rua João Fernandes da Costa, na época.
Fonte: Juvan de Souza Neto/Diarinho
