Cristiano Zonta
O projeto de infraestrutura de proteção costeira da foz do rio Itajuba e da praia do Grant avançou mais uma etapa. Nesta quinta-feira (08), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) concedeu anuência para as licenças ambientais do empreendimento. Essa liberação é uma das exigências do Instituto do Meio Ambiente (IMA) para o licenciamento ambiental da obra, que não pode ser iniciada sem essa documentação.
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A construção de um molhe ao sul e do melhoramento do molhe já existente, ao norte da barra do rio Itajuba, melhorará o acesso das embarcações ao mar pelo rio, garantindo a segurança física, patrimonial e de trabalho dos pescadores da região. A obra também beneficiará a praia do Grant que sofre com a erosão costeira, fomentando assim o turismo.
“Nós estamos na parte mais burocrática do projeto, mas ela é indispensável para que tudo seja feito dentro da legalidade. Assim que o licenciamento for liberado poderemos iniciar, e eu acredito que será o nosso próximo passo”, explica o secretário de Planejamento de Barra Velha, Marcelo Cunha.
Nesta sexta-feira (08), os pescadores de Itajuba, representados pelo pescador Sandro Sarnapim, promoveram uma reunião na Câmara de Vereadores de Barra Velha a fim de discutir e pleitear com as autoridades convidadas as demandas para a execução da obra.
Estiveram presentes o deputado federal Jorge Goetten; representando o secretário de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo, o gerente de Fomento Pesqueiro, Valdori Alci de Almeida; os secretários de Planejamento e de Agricultura, Pecuária e Pesca de Barra Velha, Nilo Irineu Bernardo e Marcelo Cunha, o presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Barra Velha, Kaiann Barentim; os vereadores de Barra Velha, representados pelo presidente da Câmara, Nivaldo José Ramos; o vereador de Jaraguá do Sul Jeferson Cardoso; prefeito eleito de Penha, Luizinho Américo, atuante entre os pescadores, entre outras autoridades e membros da sociedade civil.
Os pescadores, que marcaram presença e estavam em um grande número, pleitearam as suas demandas junto às autoridades e assistiram a apresentações sobre o projeto e também algumas características ambientais que provocam o açoreamento e o acúmulo de sedimento na barra.
“A execução dessa obra é demorada, devido o tamanho e complexidade do projeto, mas fica o nosso compromisso de buscarmos outras soluções, como a dragagem, para garantir a navegabilidade dos pescadores enquanto a obra não é finalizada”, garante o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca de Barra Velha Nilo Irineu Bernardo
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