
O quarteto preso acusado de invadir a casa noturna localizada na Avenida Temístocles de Macedo (Beira-Mar), em Balneário Piçarras, teve a prisão preventiva decretada. Os homens são apontados pela Justiça como autores de disparos de arma de fogo, agressões a funcionários e roubo de bebidas, celulares e dinheiro do caixa. A decisão foi proferida pelo juiz de Direito Paulo Eduardo Huergo Farah, após audiência de custódia realizada na tarde de segunda-feira (10).
De acordo com o despacho judicial, C.M., L.O.F.S., C.A.M.M. e L.K.V.F. foram presos em flagrante e responderão pelos crimes de roubo e tentativa de homicídio. O juiz entendeu que há provas da materialidade, indícios suficientes de autoria e, sobretudo, risco à ordem pública caso os investigados fossem liberados.
Detalhes do crime
Conforme a investigação, os suspeitos invadiram a casa noturna na madrugada de domingo (9), efetuaram disparos e promoveram destruição no local. O grupo teria atentado contra a vida de três pessoas — J.C.C., R.O.N. e N.P.S. — durante a ação. Além das agressões, foram levadas bebidas, valores em dinheiro e aparelhos celulares.
O conduzido C.A.M.M. portava uma arma branca e teria agredido as vítimas. Com ele, foram encontradas garrafas subtraídas do estabelecimento. Já C.M. foi apontado como um dos que portava arma de fogo e teria orientado os comparsas a esconderem o armamento antes da chegada da polícia.
Com L.K.V.F., também foram localizados itens furtados; testemunhas o indicaram como autor de parte das agressões e de ameaças às vítimas. O quarto envolvido, L.O.F.S., igualmente portava arma branca e teria ajudado na invasão e depredação do imóvel, sendo encontrado com bens possivelmente roubados.
Quebra de sigilo telefônico
A Justiça também autorizou a quebra do sigilo de dados telefônicos e telemáticos dos acusados. Segundo o magistrado, a medida poderá auxiliar na comprovação da autoria e na elucidação das circunstâncias do crime.
“Não pode ser menosprezada a relevância da prova obtida por meio da quebra de sigilo dos dados telemáticos, que poderá servir de importante instrumento para demonstrar, a partir do cruzamento dos dados extraídos, elementos relativos à materialidade e autoria delitivas”, destacou o juiz em seu despacho.
Os quatro permanecem presos à disposição da Justiça, e o caso segue sob investigação.




















