Santa Catarina chega a 21 prefeitos eleitos presos em escândalos de corrupção

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Santa Catarina atingiu o marco de 21 prefeitos — eleitos no mandato 2020/2024 — presos por suspeita de corrupção nesta terça-feira (16), com a prisão do prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier (PP), na segunda fase da Operação Terra Nostra.

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Além de Cancellier, dois vereadores e um ex-servidor comissionado de Urusssanga foram presos preventivamente durante a segunda fase da Operação.

A maioria dos prefeitos, 18 deles, é investigada pela Operação Mensageiro, que apurou a superfaturamento de contratos de coleta de lixo em Santa Catarina. O esquema é considerado o maior caso de corrupção da história de Santa Catarina pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).

Em outra investigação que apura o desvio de dinheiro em contratos de limpeza pública, o agora ex-prefeito de Ponte Alta do Norte, Ari Alves Wolinger (PL), foi preso em um hotel de Florianópolis em janeiro de 2024.

Também em janeiro deste ano, o ex-prefeito de Barra Velha, Douglas Elias da Costa, foi preso em durante a Operação Travessia, que apura crimes de corrupção e fraude em licitação.

Bela Vista do Toldo, no Norte de Santa Catarina, possuí uma peculiaridade. O município teve dois prefeitos presos. Adelmo Alberti, alvo na Mensageiro, foi eleito em 2020 e preso na quarta fase da Operação Et Pater Filium, em junho de 2021.

Alfredo Cezar Dreher, que até então era seu vice-prefeito, assumiu o cargo no lugar de Alberti, mas foi preso em abril de 2023 na Operação Mensageiro.

Dos 21 prefeitos presos, apenas três seguem no cargo. Dos 18 ex-gestores, 13 renunciaram após a prisão, quatro tiveram o mandato cassado e um está afastado do cargo.