
Tyler Robinson, suspeito de matar o ativista conservador Charlie Kirk, não está colaborando com as investigações, segundo afirmou o governador de Utah, Spencer Cox, em entrevista ao programa This Week, da ABC, neste domingo (14).
Robinson, de 22 anos, permanece preso desde sexta-feira (12), após uma caçada de 33 horas. Ele foi encontrado na casa dos pais, a cerca de 420 quilômetros do local do crime, em Orem, cidade próxima a Salt Lake City. O assassinato ocorreu na quarta-feira (10), durante um evento com cerca de 3 mil pessoas, quando Kirk foi atingido por um único disparo de rifle.
— “Ele não está cooperando, mas todas as pessoas ao redor dele estão, e isso é muito importante”, declarou Cox, acrescentando que Robinson deve ser formalmente acusado nesta terça-feira (16).
Charlie Kirk era influenciador político e aliado próximo do ex-presidente Donald Trump. A morte dele gerou forte repercussão entre apoiadores conservadores e autoridades locais. Durante as investigações, as autoridades encontraram mensagens gravadas em quatro cartuchos de bala usados no crime. Uma das inscrições dizia: “Ei, fascista! Pregue”, acompanhada por uma sequência de setas, possivelmente referência a comandos de videogames. Outra mensagem dizia: “Se você ler isso, você é gay, lol”.
Embora o motivo exato do ataque ainda não tenha sido esclarecido, o conteúdo das mensagens sugere uma possível motivação ideológica ou provocativa. O caso segue em investigação, e novas informações devem ser divulgadas após a formalização da acusação contra Robinson.
