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Itapema confirma primeiro caso de varíola dos macacos de 2025

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 Itapema confirmou o primeiro paciente diagnosticado com varíola dos macacos, a Monkeypox, neste ano. O caso foi importado de São Paulo e a Secretaria de Saúde da cidade adotou as medidas do protocolo para evitar novas contaminações.

A Monkeypox não é uma doença de transmissão simples ou de rápida propagação. Ela exige contato físico próximo e prolongado com lesões de pele, fluidos corporais ou objetos contaminados para que haja risco real de contágio.

Assim, todas as orientações necessárias foram dadas ao morador e à unidade de saúde envolvida. Também houve coleta de exames das pessoas que tiveram contato direto com o paciente. Entre os sintomas da varíola estão a febre, dor de cabeça e lesões na pele ou ínguas.

Este não é o primeiro registro da doença no município. Desde 2022, Itapema já confirmou seis casos positivos de Monkeypox, o primeiro em outubro de 2022 e o mais recente, em fevereiro de 2023. Todos foram acompanhados e controlados sem complicações, comentou a prefeitura.

A varíola dos macacos não é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST). Já que a forma predominante de transmissão é o contato com as lesões, independente da fase da doença. Até que as lesões não sejam completamente cicatrizadas, a varíola dos macacos será transmissível.

Quais os perigos da doença?

A maioria dos pacientes tem casos leves, mas um pequeno grupo mais suscetível pode evoluir pra casos graves, e existe esse risco para esses grupos mais vulneráveis.

Qual o comportamento do vírus?

O comportamento é diferente do que a gente vê com o coronavírus e a Influenza que têm a capacidade de transmissão muito alta, em ambientes de aglomeração, por exemplo. Na monkeypox é preciso um contato muito próximo, desprotegido, com as lesões. Seria mais difícil a transmissão, o que sempre favoreceu para que ela não se espalhasse para outros continentes.

O que pode ser feito para controlar a doença?

Como a encubação é prolongada, quando você identifica um caso é possível quebrar a cadeia de transmissão isolando o paciente.

Foto: Ilustração Fonte: CarneiroNews 

Cristiano Zonta

Jornalista, Mestre de Cerimônias e Celebrante Social de Casamentos.



Folha Parati

O Jornal Folha Parati, a “voz metropolitana da região”. Foi com esse intuito que nasceu a proposta do jornal que teve sua primeira edição impressa circulando em Barra Velha, São João do Itaperiú e Araquari, gratuitamente, no dia 07 de dezembro de 2009, dia comemorativo ao aniversário de Barra Velha.


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