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MP aponta relação de ao menos 12 empresários e agentes políticos em financiamento de bloqueios ilegais em SC

Cristiano Zonta9 de novembro de 20226min255

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A proposta visa reconhecer o trabalho essencial dos profissionais da saúde nas campanhas de vacinação e incentivar a permanência na linha de frente. O vereador de Barra Velha, Ronnye Peterson Aparecido Nasser dos Santos, conhecido politicamente como Peterson da Saúde, apresentou na sessão desta terça-feira, 24, duas indicações com o objetivo de valorizar os profissionais da saúde pública do município, especialmente aqueles envolvidos nas campanhas de vacinação. A Indicação nº 125/2025 propõe a criação de uma bonificação financeira específica para as enfermeiras e técnicas de enfermagem que atuam como vacinadoras. Peterson destaca que essas profissionais desempenham funções essenciais, como o manuseio e a conservação de insumos biológicos, o controle rigoroso de estoques e a realização de registros detalhados, justificando a bonificação como uma forma de reconhecimento e incentivo. Já a Indicação nº 126/2025 sugere a implementação de uma compensação financeira por turno extra de trabalho para os servidores municipais envolvidos nas campanhas de vacinação. A proposta visa reconhecer o esforço adicional exigido dessas equipes durante as campanhas, muitas vezes em horários e condições desafiadoras, e incentivar a continuidade e o sucesso das ações de imunização. As duas indicações buscam garantir um reconhecimento financeiro adequado para os profissionais de saúde que desempenham funções essenciais na proteção da saúde coletiva, especialmente em tempos de campanhas de vacinação intensivas.



crianças protestos

Órgão apresentou informações de relatório em encontro com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.

SC teve bloqueios em rodovias com contestação inconstitucional das eleições — Foto: Tiago Ghizoni/ NSC

Pelo menos 12 empresários e agentes públicos de Santa Catarina, entre eles um vereador, foram identificados por financiar e organizar os bloqueios ilegais em rodovias federais e estaduais durante atos antidemocráticos contra o resultado das eleições de outubro. A informação é do Ministério Público que não divulgou os nomes dos investigados.

Os dados e informações constam em relatório sigiloso do Ministério Público de Santa Catarina que foi entregue na terça-feira (8) ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.

Em entrevista à Rádio CBN nesta quarta-feira (9), o chefe do órgão, Fernando Comin, explicou como a estrutura funcionava. Segundo ele, o grupo ofereceu estrutura de alimentação, logística e banheiros químicos, que possibilitam os bloqueios ilegais.

“O que se identificou foi a existência de uma organização, atuando nos bastidores, incentivando lideranças comunitárias, de movimentos dos caminhoneiros em geral, pessoas comuns do povo, a irem a frente, a incitarem esses atos”, declarou Comin.

Santa Catarina chegou a ter quase 70 atos de bloqueios simultâneos em rodovias de todo o estado. Desde segunda-feira (7), não há nenhuma estrada fechada. O volume de empresas e agentes políticos citados são apenas de Santa Catarina. Apesar disso, na reunião com Alexandre de Moraes foram entregues relatórios que apontam a atuação nos protestos.

“Nomes não podem ser ditos, para não atrapalhar as investigações. O que eu posso apontar, mais de 12 empresários e lideranças foram identificados até agora, um cruzamento de dados, mas a atividade dessas pessoas nas redes sociais, nos bastidores, nos movimentos, quem estava arrecadando, quem financiou a estruturação dessas bases, quem incitou a prática de violência contra a polícia”, completou Comin.

O PGJ não detalhou o total de organizadores identificados em todo o país. A investigação busca ainda descobrir de onde partiram as ordens para as ações coordenadas.

“Não podemos confirmar que a origem é Santa Catarina, há ramificações aqui em Santa Catarina, nós apresentamos um relatório de inteligência, portanto sigiloso, apontando algumas lideranças que foram identificadas, inclusive empresariais, vereadores, agentes políticos. Claro que isso está sendo objeto de uma investigação mais detalhada”, reiterou.

Reunião em Brasília
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, que também esteve reunido com Moraes, declarou após o encontro a preocupação das autoridades agora é identificar o “fluxo financeiro” dos bloqueios. O Supremo Tribunal Federal (STF) já está rastreando suspeitos.

Em Santa Catarina, o MPSC deu 24 horas para a Polícia Militar detalhar as ações tomadas para desobstruir vias urbanas ocupadas por atos antidemocráticos.

Em paralelo, a PRF tirou das ruas catarinenses dois policiais flagrados em vídeo dizendo que não iriam multar bolsonaristas por bloqueios.

Preocupação em SC
Durante o encontro com o ministro, Comin reforçou a preocupação em relação a presença de idosos e crianças como escudos humanos nos bloqueios. Uma investigação do órgão já busca identificar os pais ou responsáveis dos menores.

O MPSC também relatou os atos de violência praticados contra as forças de segurança. Na segunda-feira (7), dois policiais rodoviários federais ficaram feridos após serem agredidos por manifestantes. Um homem que foi preso em flagrante vai responder por tentativa de homicídio.

“Esse movimento antidemocrático, porque não são pacíficos, impedem o direito de ir e vir e atentam contra a Democracia”, disse o órgão estadual em nota.

Crianças no meio da BR-101 em Itajaí durante bloqueio nesta quarta-feira (2) — Foto: PRF/Divulgação

Via g1

Cristiano Zonta

Jornalista, Mestre de Cerimônias e Celebrante Social de Casamentos.



Folha Parati

O Jornal Folha Parati, a “voz metropolitana da região”. Foi com esse intuito que nasceu a proposta do jornal que teve sua primeira edição impressa circulando em Barra Velha, São João do Itaperiú e Araquari, gratuitamente, no dia 07 de dezembro de 2009, dia comemorativo ao aniversário de Barra Velha.


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