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Ame Jonatas: casal de Joinville é condenado e penas chegam a 70 anos de prisão; casal se pronuncia: ‘não cometemos crime’

Cristiano Zonta24 de outubro de 20226min284

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A proposta visa reconhecer o trabalho essencial dos profissionais da saúde nas campanhas de vacinação e incentivar a permanência na linha de frente. O vereador de Barra Velha, Ronnye Peterson Aparecido Nasser dos Santos, conhecido politicamente como Peterson da Saúde, apresentou na sessão desta terça-feira, 24, duas indicações com o objetivo de valorizar os profissionais da saúde pública do município, especialmente aqueles envolvidos nas campanhas de vacinação. A Indicação nº 125/2025 propõe a criação de uma bonificação financeira específica para as enfermeiras e técnicas de enfermagem que atuam como vacinadoras. Peterson destaca que essas profissionais desempenham funções essenciais, como o manuseio e a conservação de insumos biológicos, o controle rigoroso de estoques e a realização de registros detalhados, justificando a bonificação como uma forma de reconhecimento e incentivo. Já a Indicação nº 126/2025 sugere a implementação de uma compensação financeira por turno extra de trabalho para os servidores municipais envolvidos nas campanhas de vacinação. A proposta visa reconhecer o esforço adicional exigido dessas equipes durante as campanhas, muitas vezes em horários e condições desafiadoras, e incentivar a continuidade e o sucesso das ações de imunização. As duas indicações buscam garantir um reconhecimento financeiro adequado para os profissionais de saúde que desempenham funções essenciais na proteção da saúde coletiva, especialmente em tempos de campanhas de vacinação intensivas.



ame jonatas

Decisão foi assinada pelo juiz Paulo Eduardo Huergo Farah na noite de sexta-feira (21) e acatou parcialmente a denúncia feita pelo Ministério Público

Mais um capítulo na longa novela envolvendo o caso Ame Jonatas, Renato Henrique Openkoski e Aline da Cunha Souza Openkoski, pais de Jonatas Henrique Openkoski, que morreu em janeiro de 2022. Portador de AME (Atrofia Muscular Espinhal) do tipo 1, Jonatas morreu aos 5 anos após uma parada cardíaca. Agora, os pais do garoto foram condenados e as penas, somadas, chegam a 70 anos de prisão em regime fechado.

Aline e Renato Openkoski – Foto: Reprodução NDTV

Em junho, o Ministério Público apresentou as alegações finais pedindo a condenação do casal por estelionato e apropriação indébita. Ao longo de todos os anos, o caso Ame Jonatas ganhou repercussão em todo o país com denúncias de que os recursos arrecadados na campanha estavam sendo desviados em benefício do casal, em detrimento ao tratamento do menino.

A Justiça acatou parcialmente o pedido do Ministério Público e condenou Renato e Aline por estelionato e apropriação indébita de pessoa com deficiência.

Na decisão, publicada na noite de sexta-feira (21), o juiz Paulo Eduardo Huergo Farah condena Renato a 44 anos e 29 dias de reclusão em regime fechado, além do pagamento de 221 dias-multa por estelionato e apropriação. No caso da apropriação indébita, a decisão aponta infração por 18 vezes.

A mãe de Jonatas, Aline, foi condenada pelos mesmos crimes a 26 anos, 11 meses e 13 dias de prisão em regime fechado, além do pagamento de 363 dias-multa. Na ação penal dela, a infração de apropriação indébita foi realizada nove vezes, aponta a decisão. Os dois foram condenados, ainda, ao pagamento das despesas processuais. O juiz fixou uma indenização mínima de pouco mais de R$ 178 mil.

O juiz concedeu ao casal o direito de recorrer em liberdade “pelo fato de não haver motivos para a decretação da prisão preventiva”.

Na campanha realizada pelos pais, cerca de R$ 4 milhões foram arrecadados e, de acordo com a denúncia do Ministério Público, os recursos foram utilizados para a compra de bens e serviços que se destinavam ao bem-estar do casal e de familiares e não ao tratamento de saúde de Jonatas, como era o objetivo principal da campanha. Entre os bens adquiridos, aponta o MP, estão celulares, peças automotivas, joias, armas de pressão, roupas, móveis, mensalidade da academia, viagem para Fernando de Noronha e um carro de luxo.

O carro, inclusive, também foi alvo da decisão judicial. O juiz determinou a expedição de “mandado de busca e apreensão para o resgate do veículo que se encontra na posse do réu”.

Após a sentença que condenou Renato Henrique Openkoski a 44 anos e 29 dias de reclusão, em regime fechado, e Aline da Cunha Souza Openkoski a 26 anos, 11 meses e 13 dias de reclusão, o casal se manifestou por meio de nota nas redes sociais”.

“Sabemos que não cometemos nenhum crime ou agimos de má fé na campanha do nosso filho Jonatas”, destaca o casal, deixando claro que vai recorrer da decisão do juiz Paulo Eduardo Huergo Farah, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Joinville.

Nota foi publicada nas redes sociais do Ame Jonatas. – Reprodução

 

Foi uma sentença justa, diz promotor

O promotor Glauco José Riffel, da 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville, que havia pediu à Justiça a condenação do casal, comentou sobre a sentença.

“Todas as provas constantes do processo foram analisadas pelo Juízo da Comarca de Joinville com excelência. E diante da complexidade e peso deste processo a sentença não poderia ser diferente”, destacou.

O advogado do casal, Luiz Felipe Winter confirmou que vai recorrer ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Questionado sobre o que vai alegar no recurso, Winter não respondeu.

Via Ndmais

Cristiano Zonta

Jornalista, Mestre de Cerimônias e Celebrante Social de Casamentos.



Folha Parati

O Jornal Folha Parati, a “voz metropolitana da região”. Foi com esse intuito que nasceu a proposta do jornal que teve sua primeira edição impressa circulando em Barra Velha, São João do Itaperiú e Araquari, gratuitamente, no dia 07 de dezembro de 2009, dia comemorativo ao aniversário de Barra Velha.


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